Procura

5
21:06
Procura


Simples sem saber o que conduz
A fobia radiante que me espera.
Sou escravo dessa arte, quem me dera,
Fosse pouca a ilusão que me traduz.

Em silêncio a profundeza que me enterra
O olhar encontra formas bem a luz
Dentro do vício que me empresta a cruz
Passo a ser poeta como eu era.

Estático, triste e impuro.
Encontro pétalas sem virtudes, procuro
Na solidão que faz nascer a dor :

Momento sublime entre almas
Ambos caminham sob palmas
Por doença, ciúmes e amor.

GREDILHA, marcio.

Sobre o autor

Estudante, blogueiro, crítico e, nas horas vagas, aprendiz de poeta.

5 comentários :

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. Lindas palavras.
    Parece que todo poema bonito é triste..
    Obrigada pela visita.
    beijos

    ResponderExcluir
  3. Ser escravo da arte de traduzir sentimentos e inquietações, deve ser a melhor das prisões, e isso fazes tão bem!

    Beijos!!!

    ResponderExcluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir