Eras de abrasão (Marcio Gredilha)
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Começa e termina em uma tarde o verão...
Dos olhos o sorriso de um último fã...
Nas palavras e nos passos de uma vã
E obstinada mensa de cogitação.
Pelo dever de quem propôs a cortesã,
Esperar a futura prevaricação...
Um astro de sorte e abrasão
Configurado antes de fundar Basã.
E em ritos de aplausos e absolvição.
Adormecido no confortável leito-divã
Como ser de visível solidão.
E o que era apenas um verão de maçã
Tornou-se um inferno de Satã...
A saudade e o beijo de pagão.
(Marcio Gredilha)
Dos olhos o sorriso de um último fã...
Nas palavras e nos passos de uma vã
E obstinada mensa de cogitação.
Pelo dever de quem propôs a cortesã,
Esperar a futura prevaricação...
Um astro de sorte e abrasão
Configurado antes de fundar Basã.
E em ritos de aplausos e absolvição.
Adormecido no confortável leito-divã
Como ser de visível solidão.
E o que era apenas um verão de maçã
Tornou-se um inferno de Satã...
A saudade e o beijo de pagão.
(Marcio Gredilha)
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