Manha (Marcio Gredilha)
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Beijar de doce forma desordenada...
Deixar o acúmulo excessivo fluir da entranha...
Do mais profundo de sua recâmara... Façanha
De ligar os sensores... E calada...
De desejar as nuances que a depressiva apanha,
E em silêncio esvoaçar e embriagada
De pele e desejosa e precipitar a faga...
De louca régia de malditos! Manha...
Da hecatombe suave de tuas laivas... Agora
Eu me pergunto: Ficará os pulmões encharcados,
Oh! solidão nua dos acasos? E noite afora...
O próprio peito cumpre as qualidades...
Tão formosa de ruborizos e fatigados...
Que me perco em tantos frios e saudades!
(Marcio Gredilha)
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