Primavera

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20:06

 

As rosas beijam a ramada,

Nos céus o labutar de um vento.

Desfalece agora de derramamento...

A paixão na arte desfraldada.

 

Nas pétalas o rubor do encantamento,

Perdem-se... A paisagem perfumada,

Em sorrisos de têmpera florada,

As redomas folhas do relento.

 

Quando a morte abre as flores:

Um triste revoar na atmosfera...

E o relembrar das pequenas dores.

 

Oh, Deus... A solidão me espera!

Permita em mim nascer as cores.

De uma doce eterna primavera.


(Marcio Gredilha)

Sobre o autor

Estudante, blogueiro, crítico e, nas horas vagas, aprendiz de poeta.

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