Soneto I (Canto inventor do amor)

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20:51
Hoje sem o seu sorriso novamente.
Depois não importa o que aconteça,
Serei o mesmo ainda que anoiteça...
A mesma solidão presente.

Em meio ao cinza desta tarde.
Próximo do chuvisco incandescente...
Um coração cansado e ausente
Pede um beijo enquanto arde.

Triste e sem ouvir um pranto...
Na distância um luar e um vento...
Um silêncio de morte e um desencanto...

É o fim desse olhar e agora invento...
Paixão e amor, embora, o canto...
O inventor do amor requer um tempo.


GREDILHA, marcio.( In Cartas de um inventor ) Sonetos diversos

Sobre o autor

Estudante, blogueiro, crítico e, nas horas vagas, aprendiz de poeta.

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